Redes Sociais
As redes
sociais viraram febre entre pessoas de qualquer idade, mas requer alguns
cuidados quando o assunto é criança. Ensine seu filho a usar as redes sociais
de forma segura e divertida. Veja as sete dicas que vão ajudar você a
orientá-lo sobre como usar a internet com segurança e aproveitando as
divertidas possibilidades que ela oferece.
Esteja ao lado dele no começo:
Qual a melhor foto para mostrar para todos os amiguinhos? Que informações vale revelar em uma rede social? Essas perguntas simples são feitas habitualmente em qualquer cadastro de site e é importante ter respostas precisas para cada uma delas. Dizer a idade, as atividades favoritas e a profissão desejada para o futuro é uma forma de expor para o mundo, a criança precisa entender isso com exemplos simples. No início, o ideal é estar ao lado do filho sempre que ele entrar nesses sites e sempre como um parceiro, explicando as possibilidades e os riscos que existem ali.
A segurança é prioridade:
É importante que os pais deixem claro o quanto a supervisão é importante para garantir a segurança do filho na internet. A relação precisa ser divertida, feita como uma coisa gostosa, não apenas um controle chato, mostre opções interessantes e reforce a responsabilidade ligada ao uso das redes sociais. Se a obrigação do pai e da mãe é saber por onde o filho anda no mundo real, também é no virtual. Converse com ele e explique que, acima de um controle, essa postura traz a proteção necessária para que o uso dos sites seja o mais seguro possível. Proteger é diferente de controlar, dê exemplos de situações em que a sua opinião foi valiosa para evitar incidentes.
Limites são importantes:
Especialistas são unânimes quando o assunto é impor limites às crianças: eles são essenciais, e isso também ocorre nas redes sociais. Não apenas os pequenos, mas também os jovens e até mesmo os adultos precisam saber dosar a quantidade de horas que ficam conectados. Com o exagero, a criança pode até se esquecer de fazer atividades importantes, como brincar, praticar atividades físicas e desenvolver relações com o ambiente e com os próprios amigos.
Monitorar as atividades é essencial:
Ajudar na criação do perfil é apenas o primeiro passo dos pais quando os filhos se interessam em usar as redes sociais. Mas o trabalho vai além, já que precisa ser uma observação contínua e da navegação no Facebook, por exemplo. Olhar as mensagens ou conferir a lista de amigos pode ser um hábito que previne o contato de pessoas mal intencionadas. Além de olhar, é também importante ser sincero com o seu filho. Nunca seja sorrateiro em uma dessas "investigações", deixe bem claro que você vai entrar e ficar de olho em o que ele está fazendo. Se você vasculhar escondido, corre o risco de que seu filho perca a confiança em você.
Bons hábitos dentro e fora das redes:
Se pessoas desconhecidas devem ser evitadas pelas crianças no dia a dia, a mesma recomendação vale para a internet. Os pais devem mostrar que a presença numa rede social online é uma responsabilidade, e justamente por isso não pode revelar informações pessoais como telefone e endereço. Às vezes a inocência da criança pode ser o gatilho que pessoas com más intenções usam para conseguir os dados que querem. Por isso, não se preocupe com meias palavras: deixe bem claro para o seu filho que é essencial ser criterioso com o que é dito no Facebook, por exemplo. Explique que ficar atento e ser cuidadoso são condições para fazer parte dessas redes e, se ele tiver alguma dúvida, pode se sentir a vontade para perguntar.
Apontando a existência de más intenções:
Um dos maiores perigos para as crianças nas redes sociais está relacionado com o próprio cotidiano nas escolas: o bullying, que antes existia entre as paredes da sala de aula ganhou proporções gigantescas na internet. Em casos em que a criança sofre esse tipo de perseguição online, as especialistas são unânimes: É importante buscar uma solução junto à escola. Deixe claro que, por mais que seja uma ferramenta muito legal, ela também pode ser usada por pessoas capazes de prejudicar e com um alcance muito superior ao que acontece no mundo fora das redes.
Usando a internet para o bem:
Mas não é só de maus exemplos que a internet é feita. O caso de Isadora Faber, a estudante de 13 anos que usou uma página no Facebook para denunciar os problemas de sua escola, mostra como as redes sociais também podem ser usadas para o bem. A criança pode ter ideias de como usar as redes para transformar o que incomoda e fazer denúncias em nome do bem coletivo. Mas evite o discurso chato em torno de uma experiência que pode ser positiva, deixe a criança livre para pensar em novos usos da rede e discutir as possibilidades com vocês antes de colocar em prática. Enquanto isso valorize ferramentas como a agenda de aniversários, ver mais detalhes do passeio da escola ou conversar com a tia que mora longe sem gastar telefone.
Fonte: Minha Vida
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