É possível curar a depressão com alimentação saudável?
Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil
possui 13 milhões de pessoas sofrendo de depressão. No mundo são 340
milhões de pessoas e cerca de 850 mil suicídios ao ano provocados por esta enfermidade.
Um grupo de pesquisadores de Londres provou que a comida
processada e rica em gordura saturada aumenta o risco de depressão em
58%. Já a alimentação saudável com uma dieta rica em vegetais, frutas, peixes e
exercício físico minimizam as chances de se apresentarem os sintomas.
Alguns alimentos, acompanhados de exercício físico, podem promover a
sensação de bem estar devido aos componentes nutricionais, como vitaminas e
aminoácidos presentes. Podemos chamá-los de alimentos da felicidade, sobretudo
se você os consumir com uma boa frequência e combinando uns com os outros.
Tais alimentos da felicidade podem beneficiar a todos nós,
mas, principalmente, a pessoas que sofrem de depressão ou que estão passando
por um momento de tristeza. O consumo de “alimentos
antidepressivos” pode auxiliar a minimizar ou prevenir que essa tristeza
se prolongue muito, se transformando em depressão.
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Aminoácidos: triptofano
O triptofano é um aminoácido aromático essencial na produção do neurotransmissor serotonina, que regula o humor. Pesquisadores britânicos descobriram que tomar 1 grama de triptofano 3 vezes ao dia auxilia a melhorar o humor.
Onde encontrar: chocolate amargo, grão-de-bico, banana, romã, morango, abacate, mamão, manga, laranja, tâmaras, uvas, amoras, pêssegos, amêndoas, pistaches, avelãs, castanhas, nozes, salmão, pimenta malagueta, feno-grego, gergelim, linhaça e outros.
Quanto consumir por dia: é necessário consumir entre 250 e 350 miligramas através dos alimentos.
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Capsaicina
Capsaicina aumenta a liberação de noradrenalina e adrenalina, responsáveis pelo nosso estado de alerta, que está associado também à melhora do ânimo em pessoas deprimidas porque ele estimula a produção de endorfinas, que são comumente conhecidos como “hormônios felizes“.
Onde encontrar: Pimentas e Gengibre
Quanto consumir por dia: Alguns pesquisadores recomendam uma dose de 3 gramas.
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Cúrcuma
A cúrcuma é também conhecida por gengibre dourado, açafrão da terra ou açafrão da Índia. Estudos científicos concluíram que a cúrcuma é um antidepressivo natural, deve ser utilizado em pessoas com depressão, depressão sazonal ou distúrbios de humor.
Quanto consumir por dia: entre 1 ou 2 colheres de chá.
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Ômega 3
Estudos clínicos têm mostrado que os ácidos graxos ômega 3, além de proteger o coração contra as doenças cardiovasculares, também fortalecem o sistema imunológico e ainda auxiliam no tratamento contra depressão. Pessoas que receberam doses de ômega 3 apresentaram melhora nos sintomas de depressão.
Onde encontrar: salmão, atum, bacalhau, arenque, cavalinha, sardinha, truta, óleos de peixe, de canola e sementes de linhaça.
Quanto consumir por dia: é recomendado 5 gramas. Comece por comer peixes pelo menos duas refeições por semana. Pode acrescentar linhaça moída nas saladas, iogurte ou feijão.
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Vitaminas do complexo B
Existe uma correlação entre algumas vitaminas do complexo B e a depressão. Pesquisadores da Harvard University descobriram que 15 a 38 % das pessoas com depressão têm deficiência de folato. Embora ninguém saiba ao certo se esta causa depressão, sabemos que a falta de folato pode atrasar o alívio dos sintomas de antidepressivos.
Onde encontrar: Vitamina B6 encontra-se nas carnes, peixe, ovos, fígado, em quantidades ainda razoáveis, amendoins, batatas, couve lombarda, ervilhas, gérmen de trigo, farelo de trigo, couve de Bruxelas, banana, manga. Fontes de ácido fólico (vitamina B9) encontram-se no fígado, mariscos no vapor, ostras cozidas, arenque, caranguejo, truta cozida, salmão, legumes de folha verde escura (espinafres, brócolos, couves, etc.), nos cereais enriquecidos, frutos secos e leguminosas.
Quanto consumir por dia: para a vitamina B6, a dose recomendada é inferior a 100 microgramas (em doses acima de 200 microgramas pode ser tóxica!). Quanto a vitamina B9 a dose recomendada é inferior a 3 miligramas/dia.
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(Fonte: Guloso e Saudável)
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