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sexta-feira, 13 de junho de 2014

Nutrição

Substituir refeições por lanches rápidos pode provocar várias doenças

A pesquisa Vigitel 2013, Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, divulgada pelo Ministério da Saúde, mostra que a população está substituindo o almoço ou o jantar por um lanche de baixo valor nutritivo. Os dados apontam que 16,5% dos brasileiros costumam trocar refeições importantes por lanches como pizzas, sanduíches ou salgados diariamente.

É o caso da professora Sanya Silva. Ela conta que não tem tempo para fazer uma refeição adequada. "Ao invés de jantar, fazia lanche, era mais besteira, era sanduíche, era pizza, não jantava. Primeiro porque é uma correria durante o dia a dia. Às vezes a pessoa não tem tempo nem de ir a casa para jantar, então faz um lanche", afirma Sanya.

De acordo com Sueli Couto, nutricionista do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), os lanches rápidos geralmente são ricos em gordura, açúcar e sódio. A nutricionista explica que uma alimentação ruim pode provocar obesidade e várias doenças, incluindo o câncer. "Há várias evidências já publicadas de que existe uma relação entre o estilo de vida e o desenvolvimento de câncer. Principalmente, hoje, a obesidade é um dos maiores fatores de risco para o câncer. Há uma relação entre esses fatores de risco e não só as doenças crônicas, como o diabetes, a hipertensão, doenças cardiovasculares, mas também o câncer", destaca Sueli.

A nutricionista do INCA ainda recomenda reduzir o consumo de alimentos processados e dar preferência aos alimentos naturais como frutas e hortaliças. Sueli Couto diz que mesmo quem tem uma rotina repleta de compromissos consegue ter uma alimentação saudável. "Alimentos processados, quase prontos, semiprontos, que são basicamente gordura, sódio e farinhas que saciam a fome das pessoas, mas na verdade muito pobres em nutrientes". 

A pesquisa Vigitel 2013 divulgada pelo Ministério da Saúde mostra os hábitos da população brasileira e é uma importante fonte para o desenvolvimento de políticas públicas de saúde preventiva. Nesta edição, foram entrevistados aproximadamente 53 mil adultos em todas as capitais e também no Distrito Federal.

(Fonte: Hortência Guedes, Web Rádio Saúde / Agência Saúde)

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