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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Curiosidade

Você sabe de onde vem o carnaval?

1. Festa Antiga 
Para homenagear o deus Saturno, havia uma festa na Roma Antiga chamada "Saturnais". As escolas ficavam fechadas, os escravos eram soltos e as pessoas saíam às ruas para dançar. Os templos ficavam repletos de prostitutas rituais - espécie de sacerdotisas que praticavam atos sexuais como forma de culto aos deuses.  Carros (chamados de "carrum navalis" por serem semelhantes aos navios) levavam homens e mulheres nus em desfile. Muitos dizem que pode ter sido daí a expressão "carnavale". Outros especialistas afirmam que o nome da festa vem da expressão latina "carnem levare", que quer dizer "adeus à carne", já que representava os últimos dias antes da Quaresma, período em que o consumo de carne é proibido aos cristãos.

2. Coisa de "doido"
A Igreja Católica se opunha a esses festejos pagãos, mas, em 590, decidiu reconhecê-los. Exigiu, porém, que o dia seguinte (Quarta-Feira de Cinzas) fosse dedicado à expiação dos pecados e ao arrependimento. O Carnaval foi aos poucos mudando de cara. Na Idade Média, incluía sátiras aos poderosos. Os foliões se protegiam de possíveis retaliações com a desculpa de que a festa os deixava loucos ("folia", em francês, significa loucura).

3. Limão-de-cheiro nada cheiroso
Uma das mais antigas formas de Carnaval é o entrudo, cujo primeiro relato se deu em Pernambuco em 1553. Trata-se de uma brincadeira de influência portuguesa, em que os foliões se sujam uns aos outros atirando polvilho, pó-de-sapato, farinha de trigo ou limões-de-cheiro (limões recheados de água e urina). Vem daí o costume contemporâneo de se brincar com bexigas com água e spray de espuma no Carnaval.

4. Festa da elite
O primeiro bloco organizado brasileiro foi o Congresso de Sumidades Carnavalescas, fundado pelo escritor José de Alencar em 1855. Os participantes - uma comissão de intelectuais - foram até o palácio de São Cristóvão pedir para que a família real assistisse ao desfile. Dom Pedro II aceitou o convite. A polícia do Rio de Janeiro autorizou o desfile de blocos pelas ruas em 1889. Nessa época, a folia era vinculada às elites. Os desfiles eram luxuosos, compostos por carros bem ornados, mulheres bonitas e grupos musicais estruturados.

5. Dois carnavais por ano
Em 1892, o extinto Ministério do Interior tentou mudar a data da festa para 26 de junho. Segundo eles, tratava-se de um mês mais saudável. O povo aproveitou o ano para fazer dois carnavais. Algo parecido ocorreu em 1912. A folia foi transferida por causa da morte do Barão do Rio Branco. Novamente, houve duas festas. O jornal "A Noite" gozou o episódio: "Com a morte do Barão / Tivemos dois Carnavá / Ai que bom, ai que gostoso / Se morresse o marechá". O marechá, no caso, era o presidente Hermes da Fonseca.

(FONTE: Guia dos Curiosos)

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