Pipoca: um estouro em antioxidantes e fibras
Estudo mostra que esse verdadeiro
blockbuster das sessões de cinema concentra mais certos antioxidantes que
frutas e verduras
Um punhado de milho, um fiozinho
de óleo e uma panela no fogo... Voilà! Bastam alguns minutos - e muitos
"pops" - para a combinação resultar em massas brancas, pequenas e bem
macias: é a famosa pipoca. Vira e mexe no centro de acaloradas discussões,
ela costuma ser acusada de ser um tanto quanto traiçoeira para a saúde. No
que depender da ciência, entretanto, a má fama está com os dias contados.
É que, se preparada corretamente,
ela é uma explosão de benefícios, informação reforçada por um estudo recente da
Universidade de Scranton, nos Estados Unidos. Segundo o time de cientistas, a
pipoca reúne mais certos antioxidantes que uma porção de frutas e verduras. O
que faz com que ela possa ser uma aliada ardilosa na guerra contra os radicais
livres, aquelas moléculas instáveis e perigosas que atacam as células e
provocam desastres que vão de envelhecimento precoce a câncer.
Pipocas perigosas
Mas não vá achando que o sinal
está verde para se entupir com a pipoca vendida no cinema ou a industrializada
para micro-ondas. Essas são justamente as que merecem estar no banco dos réus.
O recomendado para se beneficiar das qualidades do alimento é prepará-lo na boa
e velha panela, com só um pouquinho de óleo para não formar uma verdadeira
bomba calórica. Se desejar, a gordura pode até ficar de fora da receita.
"É só colocar uma porção de milho em um saquinho como aqueles para pão e
vedá-lo na ponta. Depois, deixe por alguns minutos no micro-ondas", instrui
Eduardo Sawazaki, pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC). Está
aí um lanche para ninguém botar defeito!
(Fonte: Revista Saúde)
Nenhum comentário:
Postar um comentário